Estande da Seduc tem mostras pedagógicas escolares na Feira do Livro e das Multivozes

Muito visitado pelos frequentadores da 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, no Hangar Centro de Convenções, em Belém, o estande da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) trouxe práticas pedagógicas de seis unidades da capital neste domingo (10).
Durante todo o dia, a Escola Estadual Francisco Berton continuou com a mostra das atividades do projeto ''Jogos ao redor do mundo'', que estão sendo coordenadas pelo professor de educação física, Guilherme Piedade. As práticas têm atraído muitos visitantes ao estande da Seduc.
“O ‘Jogos ao Redor do Mundo’ nasceu em 2010 e começamos o nosso trabalho aqui no estande da Seduc em 2011. Hoje completamos 10 anos de trabalho desenvolvido aqui na Feira do Livro. É um projeto que trabalha diversidade lúdica, então mostrar para as pessoas esse universo tão grande, tão rico que são jogos de tabuleiro é mostrar um pouquinho sobre jogos que infelizmente não são trabalhados nas escolas, porque na verdade as escolas só trabalham jogos tradicionais que seriam Dama e Xadrez. Esses alunos passam a fazer um certo treinamento com algumas reuniões que nós temos do projeto, e aí os alunos fazem esse trabalho pedagógico no estande da Seduc, ensinando aos visitantes cada jogo que eles se interessem em aprender a jogar'', explicou o professor Guilherme.
Já a Escola Estadual Cruzeiro do Sul apresentou o Projeto aluno autor - praticando leituras do mundo, coordenado pelo professor Dalielson Moreira. A Escola Estadual Teodora Bentes, por sua vez, mostrou os trabalhos para desenvolver o currículo da unidade, sob os cuidados do professor Robson Bastos. No estande, os participantes discutiram questões raciais.
''As questões raciais são importantes em todos os aspectos da vida e a escola não é exceção. Na verdade, as questões raciais podem afetar a performance acadêmica dos alunos e até mesmo a maneira que eles se sentem na escola. Outros fatores relacionados às questões raciais podem agregar a inclusão da representatividade de culturas diversas, a inclusão de temas diversos nos conteúdos do ensino e a prevenção de discriminação racial. Todas as questões são importantes para assegurar que os alunos tenham a oportunidade de aprender e se sentirem bem na escola, independentemente da sua raça ou etnia'', destacou o estudante Pedro Henrique, que cursa o primeiro ano do Ensino Médio na Escola Teodora Bentes e foi um dos participantes da atividade na feira.
No período da tarde, o professor Ayrton Senna Paixão, da Escola Estadual Norma Morhy, expôs o livro “Filhos da terra, frutos da Amazônia”. As ações também contaram com o projeto Leitura do mundo: imagem, representação, sob supervisão das professoras Iaci Melo, Dirlene Santos, Aristóteles, Francisco França e Antônio Carlos, da Escola Estadual Ruth dos Santos Almeida.
Trazendo a temática ambiental para a Feira do Livro, os alunos da Escola Estadual Joaquim Viana apresentaram o projeto do Sabão Ecológico, sob a coordenação da professora Josiane Ribeiro, dentro da Política Pública de Educação para o Meio Ambiente Sustentabilidade e Clima, da Seduc.
No início da noite deste domingo, os estudantes do projeto Rádio Escola NTE Belém receberam uma visita rápida do governador do Estado, Helder Barbalho, que esteve visitando a Feira do Livro.
“A escola é a referência de qualidade na educação pública do estado do Pará. E esta feira é o momento primeiro de um grande encontro, de um grande chamamento àqueles que apreciam a cultura, a literatura, as multivozes. É uma oportunidade que nós temos também de estimular o consumo da literatura. De dar a oportunidade dos nossos artistas poderem apresentar aqui as suas artes, o seu conhecimento, o seu talento”, disse o governador Helder Barbalho.
Já o podcast "A voz da Eja'', desenvolvido pelos estudantes da Escola Estadual Dilma Cattete, recebeu os estudantes da Escola Estadual Honorato Filgueiras (Mosqueiro), nos estúdios do Centro de Mídias da Seduc. Eles contaram as experiências no projeto ''Caça Asteroide'', onde identificaram um possível novo asteroide e também sobre a segunda colocação na Jornada Nacional de Foguetes, no Rio de Janeiro, trabalhos desenvolvidos com a supervisão do professor Hélio Júnior.
''A experiência foi incrível, conheci pessoas novas, pessoas de Estados que eu pensava que nunca ia conhecer, sotaques diferentes, culturas diferentes da nossa. Então foi bem incrível mesmo, uma experiência única, que não vou esquecer tão cedo, talvez nunca vá esquecer'', finalizou o estudante Samuel Carlos Soares, que participou da Jornada de Foguetes.