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Programa "Alfabetiza Pará" já está presente em quase todos os municípios paraenses

08/09/2023 16h11 - Autor: Carol Menezes (Secom) 9573 visualizações
Foto: Programa
Programa "Alfabetiza Pará" já está presente em quase todos os municípios paraenses

Nesta sexta-feira, 8 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Alfabetização, data instituída para reforçar a importância social dessa aprendizagem. Durante todo o ano, o Governo do Pará põe em prática diversas medidas nesse sentido, e uma delas é o programa Alfabetiza Pará, criado este ano. 

O objetivo da iniciativa, que já tem a adesão de 142 das 144 cidades paraenses, é melhorar o ensino ofertado nas redes municipais e estadual. Executado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o programa auxilia os municípios no desenvolvimento dos alunos dos anos iniciais, durante o período de alfabetização por meio da disponibilização de recursos, ferramentas pedagógicas e avaliativas. 

Outro foco do "Alfabetiza Pará" é garantir a alfabetização na idade certa, o que é fundamental para reduzir a distorção idade-série, o abandono e a evasão escolar, que refletem sobretudo na economia e desenvolvimento das cidades.

"Neste Dia Mundial da Alfabetização, reforçamos nosso compromisso em assegurar uma educação de qualidade e assertiva para nossas crianças. É fundamental garantir que os estudantes estejam plenamente alfabetizados até o 2º ano, para que possam se desenvolver adequadamente e alcançar metas maiores. Por isso, estamos investindo fortemente na parceria com os municípios do Pará por meio do programa Alfabetiza Pará. Só será possível alfabetizar plenamente nossos estudantes se trabalharmos em conjunto, com um mesmo objetivo", destacou o secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares.

Maria do Socorro Gomes de Sousa, diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental "Rodolfo Tourinho", que fica no distrito de Icoaraci, em Belém, compartilha do entendimento que o processo de alfabetização impacta em muitos outros problemas na educação, principalmente na evasão escolar. De acordo com a educadora, o aluno que não consegue ser alfabetizado nos cinco anos das séries iniciais é mais propício a evadir no Fundamental II.

"Vejo que estamos vivendo um momento único, um investimento como nunca visto, desde a valorização do profissional que está na escola aos materiais disponibilizados e que servem de apoio nesse momento crucial de recomposição da aprendizagem. Agora estamos com um propósito único dentro das escolas. Estamos mais motivados e precisamos dessa motivação por parte de nossos superiores. Com toda essa transformação que está acontecendo na educação do Estado, nós estamos mais confiantes de que vamos alcançar nossa meta", avalia.