Página inicial do Secretaria do Estado de Educação

Após 13 anos de luta, os 10 mil servidores administrativos e de suporte educacional da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) já contam com os benefícios do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), que passou a vigorar em 1º de julho deste ano. Os novos vencimentos remuneratórios foram pagos nesta segunda-feira (31), no salário de julho, e representam um compromisso cumprido pelo Estado após anos de uma reivindicação histórica. 

‘’Quando assumimos a Seduc uma das primeiras pautas que nos dedicamos a solucionar foi justamente a situação dos nossos servidores administrativo e de suporte educacional. Para que possamos avançar nos resultados e na qualidade de aprendizagem que proporcionamos para nossos estudantes, precisamos, entre inúmeras ações, reconhecer e valorizar nosso quadro de profissionais. Hoje é um grande marco para a educação do Pará. Estamos avançando'', disse o secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares, que não poupou esforços para aprovar o PCCR.

Há 28 anos como servidora pública, Maria Reis conta que o PCCR representa uma vitória e o compromisso do Estado com a educação pública paraense. “Tenho 28 anos na Seduc e esse incentivo é reflexo de muita luta que há anos temos batalhado. Eu me sinto realizada, porque é muito ruim você querer tanto uma coisa e não conseguir. Hoje, agradeço a Deus por esse incentivo e ao gestor que possibilitou que tudo isso acontecesse. Agora é continuar trabalhando para a Secretaria”, disse ela, que atua na Coordenação de Controle da Folha de Pagamento (CFOP), do prédio sede da Seduc.

Servidor efetivo da Seduc, o secretário escolar Flávio Carvalho de Luca atua há 13 anos na Escola Estadual Romulo Maiorana, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, e comemora os benefícios do Plano para os trabalhadores.  ''O PCCR foi uma conquista histórica, pois nós tivemos agora um enquadramento, uma reestruturação melhor. Tivemos uma melhora salarial, as remunerações tiveram um aumento, pois estávamos há 12 anos com os salários defasados. Considero essa conquista como muito importante porque sem os administrativos as escolas não funcionam, nós é que damos esse apoio todo'', disse ele, que atua há 10 como secretário escolar.

Direitos - A demanda por uma carreira própria que surgiu em 2010 pelo quadro administrativo e de suporte educacional da Seduc, finalmente saiu do papel, em abril, com a aprovação do Projeto de Lei estadual. A carreira do quadro administrativo contempla os servidores de Gestão Governamental, Infraestrutura, Política Educacional e de Gestão em Suporte Educacional.

A partir da nova carreira, o quadro também teve aumento do valor médio, proporcional ao nível de educação. Para profissionais com ensino fundamental, a remuneração passará de R$1.445,39 para 2.427,25. Para os com ensino médio, o valor atual corresponde a R$ 1.640,96, com a remuneração atual, alcançará R$ 3.751,06. Por fim, os com nível superior, que hoje recebem em média R$3.936,46, passam a receber R$10.612,24. 

“Para os servidores, a partir do PCCR, vamos ter mais incentivos, inclusive para estudar, para crescer na carreira, porque cada acréscimo e melhoria, nós vamos ter isso demonstrado no nosso salário. Isso pode parecer materialista, mas na verdade, a gente precisa disso, nos sentimos  valorizadas, como profissional, já que antes não importava de você ter estudado pi feito outros curso, o salário era sempre o mesmo”, finaliza Elba do Couto, assistente administrativo da Seduc.