Seduc vai a escolas de Bragança e Augusto Corrêa constatar demandas estruturais e pedagógicas
Equipe liderada pelo secretário de Educação esteve em 17 escolas e se reuniu com diretores, professores e prefeitos de quatro municípios
O secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares, visitou no sábado (20) os municípios de Bragança e Augusto Corrêa, na Região de Integração Rio Caeté, nordeste paraense, com a equipe técnica da Secretaria, para conhecer as necessidades específicas de cada escola em infraestrutura e na área pedagógica. Eles estiveram em 17 escolas estaduais, canteiro de obras e na Diretoria Regional de Ensino de Bragança. A equipe se reuniu com diretores, professores e os prefeitos de Bragança, Tracuateua, Viseu e Augusto Corrêa.
"Viemos ver as condições e necessidades das nossas escolas. Temos muitas unidades precisando de estrutura física adequada, mas também estamos aqui principalmente para ouvir nossos diretores e a comunidade escolar, para buscarmos, juntos, a transformação que precisamos para a educação do Pará. É fundamental que avancemos e melhoremos a qualidade do que estamos entregando para nossos jovens", explicou Rossieli Soares, que estava acompanhado, também, pelos deputados estaduais Renato Oliveira (Podemos) e Victor Dias (União Brasil).
O secretário constatou a realidade de 17 unidades escolares com várias demandas, a maioria na área estrutural. A equipe ainda viu o avanço das obras do novo prédio da Escola Estadual Manoel Julião Garcia Castanho, e o prédio da Diretoria Regional de Ensino de Bragança.
Prioridades - "As escolas têm necessidade de estrutura física. Na região temos um problema sério com climatização. As escolas são muito quentes, e isso reflete diretamente na aprendizagem dos nossos alunos, o que precisamos superar. Estamos enviando carteiras, materiais, melhoramos a merenda escolar, mas ainda temos muito no que avançar na infraestrutura das escolas. Esse é o nosso foco", garantiu Rossieli Soares.
"Agradeço ao governador Helder Barbalho e ao secretário Rossieli. Esse é um fato histórico nesses 409 anos de Bragança. É a primeira vez que um secretário de Educação vem ao município para visitar as escolas, conhecer a realidade. Isso é um avanço para a educação da cidade. Estamos juntos e apoiando as políticas educacionais na Assembleia Legislativa", declarou Renato Oliveira.
Victor Dias ressaltou que "estamos muito otimistas de que a área da educação estará muito presente a partir de agora. O secretário veio para a Seduc para mostrar que a educação terá tempos melhores, de que teremos uma melhor organização, para que o aluno, na ponta, tenha melhores condições. Seja com uma infraestrutura adequada, uma merenda e um transporte melhor".
A equipe esteve nas escolas estaduais Luiz Paulino Mártires, Augusto Corrêa, Dr. Francisco de Paula Pinheiro, Manoel Julião Garcia Castanho, Monsenhor Mâncio Ribeiro, Professora Argentina Pereira, Padre Luiz Gonzaga, Mário Queiroz do Rosário, Coronel Aluízio Ferreira, Bolivar Bordallo da Silva, Patalino, Maria de Nazaré Pinheiro, Albino Cardoso, Germano Garcia, Benedito Cardoso de Athayde, Emiliano Picanço e André Alves.
"Estamos vivendo uma novidade muito agradável. Em meus 28 anos de Estado, é a primeira vez que vejo um secretário de Educação visitando as escolas, vendo de perto quais são as inquietações, quais são os avanços da escola. Isso nos dá força para continuar a lutar por uma educação de qualidade. Aqui na nossa escola isso nos enche de esperança", afirmou Roseane Guimarães, diretora da Escola Estadual Luiz Paulino Mártires.
Autonomia - A fim de promover a autonomia da gestão financeira nas escolas, a Seduc idealizou o Programa “Dinheiro na Escola Paraense”, que descentralizará, já em 2023, R$ 200 milhões para as 898 escolas estaduais. Neste primeiro semestre, as unidades da Diretora Regional de Ensino 1, que corresponde aos municípios de Augusto Corrêa, Bragança, Cachoeira do Piriá, Tracuateua e Viseu, receberão R$ 3.612.064.
A partir da transferência anual de recursos do Tesouro estadual, o Governo desburocratiza a implementação de melhorias pedagógicas e de infraestrutura nas escolas, e aumenta a participação da comunidade escolar nas políticas públicas educacionais, a partir da composição do Conselho Escolar.
Com o Programa, as escolas serão capazes de atender às necessidades imediatas. Será possível investir em pequenas reformas, criação de espaços pedagógicos personalizados, aquisição de materiais didáticos e insumos para a execução adequada do Novo Ensino Médio, entre outras demandas.
Um dos avanços do Programa é garantir autonomia à gestão escolar, que não mais dependerá da intervenção da Secretaria ou das Diretorias Regionais de Ensino (DRE) para demandas que podem ser facilmente resolvidas com maior celeridade, a partir da disponibilidade do recurso diretamente nas escolas.