Travessias
Com a extensão de águas que envolvem a Amazônia paraense, falar em travessias desperta-nos para a nossa íntima relação com os grandes rios da região e seu rico imaginário, e alude a relação com o movimento das águas presentes na filosofia de Heráclito, que nos convida a refletir sobre o fluxo do movimento e da impermanência presente na natureza e no ser humano.
Para o filósofo “Tudo flui e nada permanece”, por isso afirma que ninguém se banha duas vezes no mesmo rio, tomando-o como referência, acrescentamos que nunca fazemos a mesma travessia, ainda que o caminho seja o mesmo, as circunstâncias, contextos e sujeitos nunca serão os mesmos, uma vez que estamos em constante processo de mudança.
Os caminhos percorridos na educação também se destinam em busca de transformações, porém quase sempre partimos de realidades conhecidas por essa razão, por vezes julgamos que no processo de ensino e aprendizagem tudo já foi explorado; no entanto, toda travessia pressupõe caminhos novos. Caminhos já percorridos podem e devem servir de abertura nos processos de revisão ou de ajustes de rota que podem ganhar outros formatos a partir de novos olhares, novas metodologias e novos diálogos.
“Revisitar caminhos e, sobretudo, inovar na promoção e consolidação de Travessias nas aprendizagens”
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