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Tempo Integral

No último dia 7, a Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc) reuniu, no auditório da Escola Lauro Sodré, membros do Grupo de Trabalho (GT) formado por gestores e professores das 14 escolas públicas do Estado que já trabalham com esse regime para definir a elaboração das Diretrizes Curriculares do Ensino em Tempo Integral no Estado do Pará.

Carlos Miranda, coordenador do Centro de Formação dos Profissionais de Educação Básica do Estado do Pará, detalhou que o GT foi criado para elaborar um documento que norteie as diretrizes curriculares da Educação Integral no Estado do Pará. “São as vozes das escolas, ou seja, são gestores e representantes das pessoas que fazem o dia a dia do universo escolar, trazendo preposições, relatando suas rotinas e necessidades, para, a partir disso, elaborar um esboço do documento que será enviado para análise das escolas e que, ao final, resultará em um modelo a ser desenvolvido em todas as escolas de tempo integral”, explicou.

Implantado desde 2012, o regime de tempo integral, que hoje está presente em 14 escolas da rede estadual para atendimento dos alunos da Educação Básica, localizadas na região metropolitana de Belém e também em Castanhal, é um projeto piloto da Seduc que deve se ampliado ano que vem, já dento das diretrizes elaboradas pelo GT. Dolores Couto, diretora da Escola Norma Moury, na Cremação, trouxe para o evento várias sugestões para otimizar o ensino em sua escola, umas delas é garantir a contratação de auxiliares pedagógicos. “Precisamos de profissionais que possam auxiliar as nossas crianças, que estão na faixa de 5 a 11 anos, durante o banho, no intervalo do almoço e em outros momentos. O projeto de educação de tempo integral é maravilhoso, mas precisa passar por ajustes e é isso que estamos fazendo aqui nesse evento”, disse.

Segundo Sabrina Macedo, coordenadora do GT de Educação Integral da Seduc, a ampliação e consolidação da Educação Integral na rede pública estadual de ensino é um grande desafio para o governo, em especial, a partir da dinâmica de organização do trabalho pedagógico, que tem a finalidade de elevar o rendimento escolar dos alunos. “O trabalho do GT está sendo muito positivo para conhecemos mais profundamente como e de que forma as escolas estão trabalhando e como a experiência e as sugestões que elas trazem podem auxiliar nas diretrizes de outros estabelecimentos de ensino que podem adotar o regime de tempo integral”, defendeu. O texto final da Diretriz do Ensino em Tempo Integral deve ser concluído ainda em junho deste ano. Atualmente, 14 escolas desenvolvem o sistema, sendo quatro do Ensino Médio e 10 do Ensino Fundamental.

 

Kátia Aguiar
Secretaria de Estado de Educação

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